Um Taguaparque renovado para crianças e adultos
GDF vai investir R$ 15 milhões para construir um espaço próprio para a criançada, novos PECs e pistas de cooper e atletismoRAFAEL SECUNHO, DA AGÊNCIA BRASÍLIA | EDIÇÃO: MÔNICA PEDROSO
O Taguaparque está em transformação. Um dos maiores parques urbanos do Distrito Federal, que recebe cerca de 20 mil pessoas nos fins de semana, vai ganhar uma série de novos equipamentos. Entre eles, a ‘Vila da Criança’, pista de atletismo e cooper, além de novos Pontos de Encontro Comunitários (PECs). Nas contas da Administração Regional de Taguatinga, o espaço de 90 hectares de extensão receberá investimentos de R$ 15 milhões até o próximo ano.
Em parceria com a Secretaria de Esportes e Lazer, sairá do papel a esperada pista de atletismo, a reforma da pista de cooper de 12 km, o ginásio poliesportivo e a quadra de areia. Neste conjunto esportivo, os recursos são oriundos de uma emenda da deputada federal Celina Leão de R$ 8,9 milhões.
Para as crianças, uma vila totalmente inclusiva começa a ganhar forma no ‘coração’ do parque. O espaço vai dispor de parquinhos convencionais e outros com brinquedos adaptados para aqueles com deficiência ou mobilidade reduzida, além de um cantinho onde elas possam desenvolver a psicomotricidade. Biblioteca e sala de amamentação também fazem parte da nova vila.
“São espaços como esses que permitem que as crianças se sintam pertencentes do seu território, ou seja, acolhidas”Mayara Noronha Rocha, secretária de Desenvolvimento Social
“Ali está sendo criado um local onde todo o público infantil e suas famílias vão se encontrar. Uma preocupação com a acessibilidade e a inclusão social. Até o final do ano, esperamos concluí-lo”, revela o administrador Bispo Renato Andrade. A vila foi concebida dentro do projeto Criança Feliz Brasiliense, da Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes). O custo estimado para a reforma é de R$ 260 mil.
O programa voltado para o desenvolvimento infantil no Distrito Federal é coordenado pela Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes), com supervisão do Ministério da Cidadania. A secretária da área social do governo e primeira-dama do DF, Mayara Noronha Rocha, defende o projeto. “É importante ver investimentos como esses por parte da Administração Regional de Taguatinga, onde os direitos da criança são respeitados. São espaços como esses que permitem que as crianças se sintam pertencentes do seu território, ou seja, acolhidas”.
Mayara Rocha lembra que o programa Criança Feliz Brasiliense faz visitas domiciliares para acompanhar as crianças as e gestantes, identificando suas necessidades. “Estamos trabalhando para ampliar para 3.200 famílias. O objetivo é fortalecer a intersetorialidade entre as políticas públicas”, afirma.
E para agilizar a entrega do novo espaço, as equipes da administração regional e da Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap) já trabalham na instalação dos brinquedos. “A vila vai valorizar conceitos como sustentabilidade e a convivência integrada. Um espaço onde toda a família se sinta bem, em que as mães possam cuidar dos seus filhos. Um espaço para elas amamentarem com tranquilidade”, conta a servidora da Diretoria de Articulação da Administração, Luciane Dourado.
Atualmente, são três PECs espalhados pelo Taguaparque. Mas esse número deve ser dobrado, segundo o gerente do parque, Daniel Leite. “O objetivo é preencher a extensão do Taguaparque com mais quadras poliesportivas, PECs, quadras de futevôlei. Valorizar o esporte também é nossa prioridade”, observa Leite.
Nada mal para um centro de lazer que vem oferecendo novidades de janeiro para cá. O campo sintético recebeu luzes de LED e o parque ganhou internet gratuita, por meio do programa Wi-Fi Social, da Secretaria de Ciência e Tecnologia. No início de julho, a tradicional cascata foi reformada e reativada.
Já o parquinho de madeira passa por uma revitalização para garantir o conforto para a criançada. E, as opções de esporte e diversão para a família taguatinguense se multiplicam. “É o melhor ponto de lazer de toda a região e as mudanças são robustas. Vamos, inclusive, consultar a população e fazer estudos sobre a possibilidade de colocarmos estabelecimentos gastronômicos no parque”, projeta Bispo Renato.