Cem anos de alagamentos na Praça da Bandeira solucionados com piscinão que recebe hoje pela primeira vez o presidente do Conselho de Arquitetura e Urbanismo (CAU/RJ), Sydnei Menezes
Presidente do Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Rio de Janeiro (CAU/RJ), Sydnei Menezes visita pela primeira vez o “Piscinão” da Praça da Bandeira, exemplo de uma iniciativa bem-sucedida no combate às enchentes na Zona Norte do Rio e que pode ser um importante auxiliar na prevenção dos impactos dos eventos climáticos extremos, como o que afetou o Rio Grande do Sul no último mês: “O Reservatório da Praça da Bandeira é resultado da boa infraestrutura urbana, da boa técnica e da boa engenharia”, diz Menezes, arquiteto e urbanista.
A visita acontece as, às 10 horas, o Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Rio de Janeiro (CAU/RJ) realizará pela primeira vez uma visita ao Reservatório da Praça da Bandeira, mais conhecido como “Piscinão”, um mecanismo que é responsável por conter grandes enchentes desde sua construção e que pode ser classificado como uma possível solução para enfrentar os eventos climáticos extremos no Brasil.
O presidente do CAU/RJ, Sydnei Menezes, afirmou que “uma solução muito adequada para o Rio de Janeiro, é a chamada solução dos piscinões, que são grandes reservatórios subterrâneos que retém as águas antes de conduzi-las novamente para os rios e canais”. Ainda foi salientado que essa medida “tem dado muito resultado”, uma vez que a Praça da Bandeira não se encontra mais “totalmente submersa” em períodos de fortes temporais.
Em dezembro de 2023, o “Piscinão” da Praça da Bandeira completou 10 anos de funcionamento, tendo sido inaugurado como um trabalho conjunto entre a Prefeitura do Rio e pela Fundação Rio-Águas. O presidente do CAU/RJ, Sydnei Menezes, ressaltou que o Reservatório “deve servir como um exemplo a ser espalhado por toda a cidade e para demais cidades brasileiras também”.