Subsecretaria de Atividade Psicossocial e Núcleo de Direitos Humanos da DPDF promovem atividade cultural
Pessoas em situação de vulnerabilidade, que estão em algum acolhimento institucional, tiveram a oportunidade de assistir ao espetáculo circense gratuitamente
A Subsecretaria de Atividade Psicossocial (SUAP) e o Núcleo de Direitos Humanos da Defensoria Pública do Distrito Federal (NDH/DPDF) promoveram uma ação que forneceu ingressos para pessoas em situação de vulnerabilidade e servidores da instituição. Em parceria com o Instituto Inclusão, a Casa de Ismael e a Instituição Cáritas, foram mobilizados transporte e servidores para acompanhar as crianças e adultos. A Associação das Defensoras e Defensores Públicos (ADEP/DF) também foi parceira da ação e sensibilizou defensores(as) públicos (as) para prestigiarem o espetáculo.
Na noite da última quinta-feira (22/9), cerca de 250 pessoas em situação de vulnerabilidade assistiram ao espetáculo circense do Circo Maximus . A ação levou cultura, lazer, entretenimento e direitos sociais para os convidados, alcançando também a saúde mental dos usuários e servidores da Casa.
Comunidades indígenas, crianças, mulheres, pessoas em situação de rua e outros grupos que estão em situação de vulnerabilidade e em acolhimentos institucionais foram beneficiados pelo evento. De acordo com a Subsecretária da SUAP, Roberta de Ávila, “esse momento é histórico para a Defensoria, uma oportunidade inclusive para o servidor que atende o usuário vivenciar essa fruição e interação cultural , da importância da arte e lazer também como garantia de direitos, e ainda nos apropriar da magia do circo permitindo sonhos e esperança!”
Com sorrisos radiantes, crianças e adultos esperaram ansiosos pela noite envolvidos na magia do circo. Na fila de entrada, uma mulher em situação de abrigamento relatou que aquela havia sido a primeira vez que foi ao circo.
Envolta pelo universo lúdico do circo, a assistida relatou que a experiência proporcionada foi maravilhosa. “Tem muito tempo que eu não venho ao circo, então estou me sentindo criança de novo”, contou emocionada.
Na ação, um morador de uma casa abrigo contou que aquela era a primeira vez que levava seu filho, de apenas um ano e dois meses, para conhecer o circo. “Estar aqui é bom para a gente se distrair um pouco e ver pessoas diferentes”, relata. Para ele, a atração mais esperada é ver a apresentação da perna de pau.
Mais uma assistida, que foi ao circo acompanhada da família e de muitos colegas moradores do mesmo abrigo, descreveu o momento como de extrema alegria não só pelo espetáculo, mas também por estar comemorando uma nova etapa da vida: o aluguel de uma nova casa.
“Se eu estivesse na rua eu não ia conseguir isso. Eu ia estar triste pelos cantos, aí o abrigo ajudou a gente para se divertir um pouco e não pensar só em tristeza“, relatou.
Thamiris Feitosa
Larissa Mota Calixto
Assessoria de Comunicação