Ação unificada: Trabalhadores lançam pauta nacional de reivindicações durante a Copa do Mundo

Ação unificada: Trabalhadores lançam pauta nacional de reivindicações durante a Copa do Mundo

Boletim impresso também nos idiomas inglês e espanhol será distribuído em aeroportos e hoteis de todo o Brasil. Cidades-sedes dos jogos terão ação reforçada

 Por Clarice Gulyas


Por meio do Fórum Sindical dos Trabalhadores (FST), 17 confederações nacionais de trabalhadores de diversas categorias do Brasil assinam boletim informativo que será distribuído em aeroportos e hoteis em todos os Estados do Brasil. Mais de 50 mil informativos, confeccionados também nos idiomas inglês e espanhol, chegarão às mãos de turistas brasileiros e, principalmente, estrangeiros como forma de denunciar as más condições de trabalho e salários no País. Entre as principais reivindicações nacionais estão a redução da jornada de trabalho para 40 horas semanais, o fim do fator previdenciário e a correção do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), desde 1999. 

Segundo Artur Bueno de Camargo, presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores nas Indústrias de Alimentação e Afins (CNTA Afins), a ação envolve a mobilização de sindicatos e federações. A entidade, que representa mais e 1,6 milhão de trabalhadores nas indústrias de Alimentação destacou ainda preocupações específicas para a categoria.

“Como pauta específica, reivindicamos a igualdade das condições de trabalho e salários em empresas do mesmo grupo do País, como a Ambev (bebidas) e a JBS (frigoríficos), por exemplo. Acreditamos que a discussão nacional em torno desses temas e ainda em torno da adoção de medidas de saúde e segurança, contribui com a valorização do trabalho e do trabalhador”, afirma.

Acidentes de trabalho

Somando os setores de bebidas e frigoríficos, foram registrados quase 80 mil acidentes de trabalho no período de 2010 a 2012, segundo dados da Previdência Social. Só no setor de frigoríficos (com 400 mil trabalhadores atualmente) foram registrados 62 mil acidentes e 111 mortes neste período. Já no setor de bebidas (com 177 mil trabalhadores atualmente) foram registrados 17 mil acidentes no setor, com 42 mortes no mesmo período. 







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Clarice Gulyas
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